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Dólar já é vendido por até R$ 3,22 em casas de câmbio

Em casas de câmbio consultadas pelo site de VEJA, a compra de moeda americana fica mais caro quando são adicionados os impostos, como o IOF


Para as pessoas que estão em busca de dólar turismo, para viajar, a compra pode sair bem cara com o disparo da moeda americana. Uma pesquisa feita pelo site de VEJA na manhã desta quinta-feira mostrou que o valor do dólar para venda pode alcançar 3,22 reais, no caso da compra no cartão pré-pago. Já o menor preço encontrado pela reportagem foi de 3 reais, em dinheiro vivo. 
Na Confidence Câmbio, o dólar, em espécie, é vendido a 3,06 reais para turistas nesta quarta-feira. No pré-pago, já com IOF incluso e sujeito a oscilação, o valor sobe para 3,22 reais. Na quarta-feira, os preços já estavam nessa faixa e, segundo a casa de câmbio, a tendência ainda é de alta nos próximos dias. Em outra casa, a Cotação, o dólar em espécie era vendido a 3,04 mais o acréscimo de 0,38% de IOF, e, no cartão, a 3,01 reais, sem considerar os 6,38% de IOF. Na BMS Turismo, associada à Fox Câmbio, a menor cotação do dólar turismo saia por 3 reais em espécie, e por 3,14 reais no pré-pago - podendo atingir 3,21 reais, dependendo da quantidade comprada. 
Diante do viés de baixa vindo do exterior, fora das casas de câmbio, o dólar era negociado a 2,8505 na venda, em queda de 0,82%. O movimento pode ser um efeito da continuidade das intervenções diárias do BC no mercado de câmbio, ofertando até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólar, com vencimentos em 1º de dezembro de 2015 e 1º de fevereiro de 2016. Na quarta-feira, o dólar fechou a 2,8742 reais, em alta de 1,33%, maior cotação desde  19 de outubro de 2004. Durante os negócios, a cotação chegou a 2,8834 reais. 
No cenário doméstico, no radar do mercado está o encontro entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião, que até então era tratada sob sigilo, acabou vazando. Na pauta, estariam as negociações políticas e o escândalo de corrupção da Petrobras. No noticiário econômico, o Banco Central (BC) informou UMA queda de 0,15% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB). O dado, sem ajuste sazonal, representa a primeira retração em cinco anos. 
No exterior, a produção industrial da zona do euro ficou estável em dezembro ante novembro, após três meses de crescimento, em um sinal de que a economia do bloco da moeda única continuou a se expandir modestamente no último trimestre de 2014. Na comparação anual, houve queda de 0,2% da indústria em relação ao mesmo mês em 2013. 

(Com Estadão Conteúdo
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