O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após a realização da Operação Métis, fez duras críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e disse que a Polícia Federal utiliza “métodos fascistas” por ordem de um “juizeco de primeira instância”.

Profundamente irritado, ele atacou os “excessos” da Lava Jato.

“É inacreditável que uma pinimba de agentes policiais de um poder acabe definindo uma crise institucional“, afirmou Renan, referindo-se ao policial legislativo que deu origem a ação que culminou com a prisão de quatro agentes do Senado.
“Um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um poder. É lamentável que isso aconteça num espetáculo inusitado, que nem a ditadura militar o fez, com a participação do ministro do governo federal que não tem se portado como um ministro de Estado. No máximo, tem se portado como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia”, disse Renan.
“Tenho ódio e nojo a métodos fascistas. Como presidente do Senado, cabe a mim repelir”, afirmou. “A Lava Jato é sagrada, significa sempre avanços para o país. Mas não significa dizer que não podemos comentar seus excessos. Comentar excesso da Lava Jato ou de qualquer outra operação não significa conspiração, em português claro“, afirmou o presidente do Senado.
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